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Álvaro Martinho, nascido e criado “em exclusivo” numa aldeia chamada Covas do Douro desde muito cedo que se embrenha com as vinhas, mas também com todo o ambiente bio-geográfico da Região do Douro. Em 1997 é integrado numa equipa de Agrónomos com a responsabilidade de modernizar e tornar profissional a viticultura numa das mais emblemáticas empresas do sector – A Real Companhia Velha. Fica responsável pela Quinta das Carvalhas e aqui, como diz, aprendeu muito do que hoje sabe e afinou a mão para a viticultura. Constrói vida familiar na Cumieira e é nesta vila do Baixo Corgo que possui o seu património vitícola com cerca de 10.5 ha. Maioritariamente são vinhas muito velhas com uma localização excelente – exposição sul, altitude entre 200 e 350 metros e solos muito pobres e inclinados. Estas vinhas têm produções muito baixas e uma complexa mistura de castas. Maquia e Mafarrico são os nomes dos seus vinhos. De produção muito limitada estes vinhos reflectem com rigor a elegância e a finess deste terroir. O projecto tem início em 2005 com a aquisição de algumas vinhas e a vinificação individual de cada parcela. O Maquia tem a sua primeira edição em 2008, em parceria com Dirk Niepoort. O Mafarrico branco tem a primeira edição em 2013 e o Mafarrico tinto em 2012. No total o produtor faz menos de 15.000 garrafas por ano.